A importância da Frente de Esquerda em 2010: “um chamado” às(aos) camaradas do PCB e do PSTU

16 de abril de 2010

Marcelo Badaró Mattos

Minha memória não é lá muito confiável, mas do que eu me lembro, foi na leitura de um texto de Valério Arcary, muito inspirado pela experiência do Bloco de Esquerda em Portugal, que primeiro percebi a proposta, e a importância, de uma Frente entre os partidos efetivamente comprometidos com a classe trabalhadora brasileira – PCB, PSTU e PSOL – para juntos se apresentarem ao pleito presidencial de 2006.

A proposta afinal vingou e, em 2006, nós do PSOL nos unimos ao PCB e ao PSTU para apresentar a candidatura de Heloísa Helena à presidência da república, além das candidaturas majoritárias nos estados e das proporcionais, em uma “coligação eleitoral” que recebeu o nome de Frente de Esquerda. O resultado eleitoral da Frente foi expresso pela votação de Heloísa Helena, com 6,5% dos votos válidos no país e na eleição de três deputados federais e alguns estaduais, todos filiado ao PSOL. Mas, nosso balanço daquele processo não pode se limitar aos resultados eleitorais.

Atenho-me aqui ao pleito presidencial para observar que a campanha foi muito criticada pelos partidos da Frente, incluindo aí diversos setores do PSOL, especialmente porque os discursos da candidata a presidente e de seu candidato a vice (César Benjamin) eram muito mais “moderados” que o programa aprovado entre os partidos que formaram a aliança. Concordo integralmente com a avaliação do Comitê Central do PCB, que em documento recente afirmou que, em 2006, fizemos “uma campanha presidencial sem programa, abrindo espaço para a então candidata da coligação expor suas opiniões pessoais que, em muitos casos, não correspondiam nem às do seu próprio partido”. (Porque o PCB vai apresentar candidatura própria nas eleições presidenciais de 2010, de 24/03/2010)

Porém, também foi avaliado que, apesar dos problemas da campanha, a construção da Frente foi um grande acerto político. Nas palavras de Eduardo Almeida, com as quais eu também tenho pleno acordo:

É fundamental priorizar a importância política da Frente de Esquerda como uma alternativa aos dois blocos burgueses majoritários reunidos ao redor das candidaturas de Lula e Alckmin. Foi fundamental unificar a vanguarda que fez sua experiência com o governo Lula, para apresentar uma alternativa para os trabalhadores e a juventude. Este foi o resultado mais importante, que não existiria caso houvesse uma dispersão da esquerda em diversas candidaturas, sem possibilidade de apresentar uma alternativa forte.”(O acerto na construção da Frente de Esquerda, de 10/10/2006)

O que mudou de lá para cá? Em 2010, a falsa polarização entre Lula e Alckmin, ambos representantes do grande capital monopolista e associado instalado no Brasil, foi substituída pela análoga e também enganosa disputa polarizada entre Dilma e Serra. Lula está fora, é verdade, mas se em 2006 havia alguma espectativa de que a sequência de escândalos pudesse abalar seu prestígio eleitoral, em 2010 fica evidente que sua popularidade é ainda mais forte, com grandes possibilidades de eleger sua sucessora, por mais inexpressiva que seja. Após a fase mais aguda da crise de fins de 2008 e início de 2009, o resultado mais visível para os trabalhadores foi mais desemprego e maior pressão para a retirada dos direitos, mas – apesar de importantes focos de resistência – não assistimos a grandes jornadas de luta como reação a esse impacto. Ou seja, na combinação entre ofensiva do capital e popularidade do lulismo, o balanço só pode ser o de uma correlação de forças extremamente desfavorável para as forças organizadas da classe trabalhadora que ainda teimam em manter acesa a chama da luta e apresentar a alternativa socialista como única possível diante da barbárie do capitalismo contemporâneo.

Diante desse quadro, a importância da apresentação de uma candidatura unitária da esquerda socialista, que se esforce por desmascarar a falsa polarização entre as duas candidaturas do grande capital é tão grande ou maior que em 2006. É isso que esperam de nós a maioria dos militantes dos três partidos e muitos mais, fora desses partidos, mas lutando nos movimentos sociais que ainda não se adaptaram à ordem. Mas, isso não é fácil.

Principalmente, admito sem reservas, pela postura que até aqui teve o PSOL, que em seu segundo Congresso não foi capaz de definir uma candidatura presidencial, embrenhou-se em disputa interna (inicialmente polarizada entre a suicida proposta de apoio a Marina Silva e a candidatura própria e depois desdobrada na disputa entre três pré-candidatos) e adiou a definição até sábado passado (dia 10 de abril), postergando com isso qualquer possibilidade de acordo concreto com os dois outros partidos da desejada Frente.

No entanto, esse obstáculo já foi removido. O PSOL tem candidato a presidente – o camarada Plínio de Arruda Sampaio –, escolhido pelas bases do partido e, apesar de toda a disputa interna, reconhecido como tal por Babá, que explicitamente retirou a candidatura para apoiar Plínio na Convenção Eleitoral do Partido e por Martiniano Cavalcante e seus apoiadores, que apesar de não participarem da Convenção, retiraram sua candidatura e reconhecem Plínio como candidato do PSOL.

E o que representou a vitória interna de Plínio? Justamente a vitória da maioria do PSOL que apoiou a defesa feita pelo pré-candidato da importância da Frente de Esquerda e de uma campanha em que a necessária mediação com a realidade adversa da correlação de forças desfavorável aos socialistas não signifique um discurso e um programa eleitoral rebaixados. Um candidato que afirma, como a mídia gorda noticiou após a Convenção, que é “contra tudo isso que está aí” e que defende a necessidade de “transformar, de revolucionar”. Ou seja, de uma candidatura que represente a capacidade de empolgar não só os militantes dos partidos da esquerda socialista, mas também os lutadores dos movimentos mais combativos, além de apresentar potencial de diálogo com a classe em sua amplitude, difundindo nas eleições propostas políticas radicalmente distintas das defendidas por PT/PSDB, buscando efetivamente afirmar a possibilidade e a necessidade do socialismo.

É diante desse quadro que li a nota recente do PCB, que saúda o camarada Plínio, mas diz que se mantém as razões expressas no texto Porque o PCB vai apresentar candidatura própria nas eleições presidenciais de 2010, de 24/03/2010. E quais são elas? Fundamentalmente os problemas da campanha de 2006. Mas se a candidatura Plínio foi vitoriosa no interior do PSOL justamente a partir de um posicionamento crítico em relação à campanha de 2006, compromissada com um debate estratégico de programa e com uma clara defesa da Frente, por que ainda subsistem as razões para uma candidatura própria? Por que a direção do PCB, que em 2009, ainda antes do Congresso do PSOL, procurou Plínio para lançar sua candidatura presidencial através de uma proposta (de pronto avaliada como inviável) de uma legenda criada especialmente para as eleições, ou da própria legenda do PCB, apresentada como alternativa para a construção de uma Frente com maior ancoragem nos movimentos sociais, hoje mantém a posição de lançar candidato próprio?

Também li o artigo de Eduardo Almeida em que afirma que a candidatura própria do PSTU está mantida, apesar da escolha de Plínio, fundamentalmente porque o PSOL saiu dividido de sua disputa interna e não cabe ao PSTU papel de “árbitro” nesse processo construindo a Frente com um dos lados do PSOL. (Infelizmente não vai haver uma frente eleitoral classista e socialista, de 13/04/2010) De fato o PSOL não tem “dois lados” na disputa presidencial, pois todo o partido referendou publicamente a candidatura de Plínio, e ainda que suas divisões internas fossem maiores do que são, por certo não seria ao PSTU que nenhuma das correntes internas recorreria para o papel de “árbitro”. O que é estranho é que o PSTU não se furtou antes a apoiar uma candidatura no processo interno de debates do PSOL. Afinal, na abertura do 2o. Congresso, através da palavra de Zé Maria e em artigos publicados logo em seguida ao Congresso, como no de Eduardo Almeida (A crise do PSOL e a necessidade de uma frente socialista e classista, de 08/08/2009), o PSTU, em um de seus “chamados” ao PSOL, defendeu a candidatura de Heloísa Helena, argumentando com que não poderíamos desperdiçar seu “capital eleitoral”. Será que a direção do PSTU avalia que a Frente não pode ser construída com Plínio, porque lhe falta o tal “capital eleitoral” de Heloísa Helena?

O PSOL, demorou sim a se posicionar sobre as eleições presidenciais. Mas, aprovou democraticamente em suas instâncias uma candidatura presidencial que defende a necessidade da Frente de Esquerda ser reeditada. Após o fim de sua conferência eleitoral, está abrindo o processo de debate sobre o programa de campanha, que envolverá a militância, não apenas do partido – e esperamos que da Frente – mas também dos movimentos sociais. E o fez porque a maioria dos seus membros claramente percebeu que o processo eleitoral poderá ser importante, mas apenas se soubermos transformá-lo em um espaço capaz de produzir acúmulos na direção da alteração da correlação de forças desfavorável para a classe trabalhadora que vivemos. Queremos sim eleger parlamentares, indo além das bancadas atuais do PSOL e, esperamos, com representantes dos partidos aliados na Frente. Mas, esse é um objetivo complementar ao objetivo maior de recolocar a classe trabalhadora no centro do debate político nacional, com protagonismo de suas forças organizadas. A unidade dos socialistas é fundamental nessa direção e o processo de unificação dos setores sindicais e dos movimentos sociais vinculados à classe que culminará no Conclat de junho nos inspira a seguir nesse caminho.

A palavra agora está com as(os) camaradas do PCB e do PSTU. A fragmentação eleitoral das forças da esquerda socialista, já tão comprimidas na conjuntura, pode resultar em alguns segundos de propaganda eleitoral gratuita para cada partido, mas terá o efeito simbólico extremamente negativo para o conjunto da classe de reforçar o coro dominante de que os socialistas são realmente sectários e avessos à unidade, mesmo em momentos como esse, sendo por isso mesmo, incapazes de conduzir processos de mobilização mais amplos. Mesmo entre os militantes comprometidos com a luta pela transformação, que estão fora dos partidos, tal postura só reforçará o sentimento hoje tão comum de que a alternativa partidária não possui mais potencial estratégico. Sei que não é esse o nosso horizonte e confio na sensibilidade política daqueles que, nos partidos, lutam por impulsionar a luta socialista. Por isso mesmo acredito que as posições podem e devem mudar, para marcharmos juntos novamente numa frente eleitoral dos socialistas, não apenas como em 2006, mas num patamar superior de unidade programática e compromisso com os movimentos.

Saudações,

Marcelo Badaró Mattos
obs: texto de responsabilidade do autor.

Boletim PHI Mundial

Ultimo Boletim de atividades divulgado pelo PHI internacional

Convocatória 2ª Assembleia Nacional da ANEL

Convocatória

2ª Assembleia Nacional da ANEL



Dia 2 de maio de 2010

no RIO DE JANEIRO (na sede do DCE UFRJ - campus da Praia Vermelha)



A Assembleia Nacional dos Estudantes – Livre convida a todas as entidades e ativistas do movimento estudantil brasileiro a estarem presentes na segunda Assembleia Nacional da ANEL que tem o objetivo de discutir e globalizar as lutas que vem acontecendo nas universidades e escolas pelo país.

Entramos o ano de 2010 encampando a solidariedade ao povo haitiano e denunciando a presença das tropas brasileiras e americanas nesse país. Também realizamos as Calouradas pelo país que pautaram essa campanha, fortalecendo essa luta e a própria construção da ANEL.

Agora, somamos cotidianamente esforços para a construção e participação no Congresso da Conlutas e no Congresso da classe trabalhadora, através de muita discussão na base das escolas e universidades e através de muita campanha financeira para garantir a participação estudantil, fortalecendo a construção de um movimento estudantil independente.

Essas importantes tarefas estão combinadas às lutas que se desenvolvem em cada escola e universidade como conseqüência do projeto nefasto do REUNI. Como já era de se esperar, esse projeto já está mostrando suas conseqüências. O ano de 2009 foi o ano de maior investimento do REUNI e já se manifestaram crises em algumas universidades, neste ano de 2010, este investimento vai ser menor e já há universidades com falta de professores, assistência estudantil e condições de ensino de qualidade.

Também no início deste ano, a ANEL está engajada na campanha contra o novo ENEM, projeto que foi alardeado como fim do vestibular, mas que agora está mostrando na prática sua insuficiência e incapacidade logística, tendo como conseqüência a existência de vagas ociosas nas universidades federais em um país em que apenas 3% dos jovens de 18 a 24 anos estão nas universidades públicas.

O governo Lula, autor desses projetos, está em plena campanha eleitoral, afirmando uma polarização que não existe com a direita tradicional. Desmascarar essa falsa polarização é mais um desafio que os movimentos sociais combativos vão enfrentar neste próximo período.

A segunda Assembleia Nacional da ANEL pretende discutir, com a presença de representantes do ANDES, da Conlutas e das lutas em curso nas escolas e universidades pelo país, esta conjuntura para armar as lutas que ocorrem e as que podem ocorrer. A Assembleia Nacional da ANEL ainda pretende organizar a intervenção e participação da ANEL nos Congressos da Conlutas e no Congresso da classe Trabalhadora.

Confira a PROGRAMAÇÃO:

9h - Mesa de abertura: com ANDES – SN; Conlutas; Representações das lutas que estão ocorrendo pelo país.

11h30 – Grupos de discussão
Públicas
Pagas
Secundaristas
Opressões

13h – Almoço

14h – Continuação dos grupos de discussão

15h30 – Plenária de encaminhamentos



Como participar?
Procure a ANEL no seu Estado ou entre em contato com a ANEL Nacional!!!

Segue abaixo o tópico de organização da ANEL, para orientar a eleição dos delegados pelo país (com destaque tópico 4)

1 - A Assembléia Nacional dos Estudantes – Livre se reunirá de dois em dois meses, podendo realizar reuniões extraordinárias.

2 – A data e local da próxima reunião serão definidas ao término da reunião onde deverá ser aprovada também uma proposta de pauta que ficará em aberto para adendos durante o período de um mês. As pautas da Assembléia Nacional dos Estudantes – Livre serão divulgadas 1 mês antes de suas reuniões.

3 - Todos os estudantes podem participar com direito a voz na Assembléia Nacional.

4 - Terão direito a voto na Assembléia Nacional dos Estudantes – Livre os delegados eleitos para representação das entidades, escolas e cursos na seguinte proporção:
a) Delegados de entidades gerais (DCEs, Federações e Executivas de Curso e Associações Municipais e Estaduais de Estudantes Secundaristas): 3 delegados para entidades que representam mais que 5 mil estudantes e 2 delegados para entidades que representam menos que 5 mil estudantes;
b) Delegados de entidades de base (CAs, DAs e grêmios): 2 delegados.
c) Delegados de coletivos e oposições: 1 delegado com a condição que a oposição ou coletivo tenha participado de uma eleição e tenha obtido no mínimo 10% dos votos;


5 – Todas as entidades deverão realizar reuniões onde se discuta a pauta da Assembléia Nacional dos Estudantes – Livre e se elejam os delegados a participar da reunião. A eleição dos delegados poderá ocorrer através de assembléias, conselho de alunos representantes de turma (no caso de escolas de ensino médio), reunião de diretoria, reunião de diretoria aberta ou conselho de entidades de base, cabendo a entidade definir a forma de eleição.

6 – Para operacionalizar os trabalhos da Assembléia Nacional dos Estudantes – Livre será criada uma Comissão Executiva aberta à participação de todas as entidades que se propuserem na reunião da ANEL. A Comissão Executiva Aberta se reunirá quinzenalmente, sendo suas reuniões divulgadas na Internet. Não havendo possibilidade de uma reunião presencial, realizará suas reuniões através da Internet.

7 – A Comissão Executiva Aberta compete: a) Executar as resoluções da Assembléia Nacional dos Estudantes – Livre; b) Auxiliar as entidades da sede da próxima reunião da Assembléia Nacional a convocar e sediar a reunião; c) Responder a acontecimentos emergenciais de acordo com as posições definidas pela Assembléia Nacional dos Estudantes – Livre;

8 – Criação de um site e jornal semestral da Assembléia Nacional dos Estudantes – Livre para divulgar suas campanhas e lutas do movimento estudantil. As entidades que participam ou constroem a Assembléia Nacional dos Estudantes – Livre deverão se comprometer com cotas mensais ou semestrais para financiar as atividades da Assembléia, com o objetivo de fazer valer o princípio da independência financeira do movimento estudantil.

9 - As entidades que constroem ou participam da ANEL deverão convocar Assembléias Estaduais ou Municipais da ANEL que funcionarão de acordo com os mesmos critérios das Assembléias Nacionais e poderão ocorrer antes ou depois das reuniões nacionais, ou de acordo com a dinâmica das lutas em cada estado.

10 – A ANEL realizará de dois em dois anos, o Congresso Nacional dos Estudantes, fórum máximo da ANEL. Por decisão da ANEL poderá se convocar um Congresso Nacional dos Estudantes extraordinário entre o intervalo de um Congresso e outro.

Carta Aberta a Plinio de Arruda Sampaio:

Vimos parabenizá-lo, e ao PSOL, pela indicação de sua pré-candidatura à Presidência da República, que qualifica o debate político para além dos discursos eleitorais.

Como é do seu conhecimento, o PCB já anunciou publicamente que se apresentará também com candidatura própria no âmbito nacional. Fizemo-lo antes e independente da escolha do PSOL levada a efeito neste fim de semana, pelas razões que expusemos no documento“Por que o PCB vai apresentar candidatura própria nas eleições presidenciais”.

Nossa decisão não se pautou por preferências nem restrições a nomes, mas por questões de métodos e concepções. No seu caso, ressaltamos inclusive o respeito que temos por sua trajetória na luta por mudanças radicais na iníqua sociedade brasileira.

Desta forma, mesmo que não estejamos na mesma campanha eleitoral, estaremos na mesma campanha política, ombro a ombro, para potencializar as condições para um amplo debate em torno de um projeto popular, no rumo ao socialismo, que contribua para a unidade de ação das forças anticapitalistas e antiimperialistas numa frente permanente, que incorpore organizações políticas e movimentos populares antagônicos ao capital.

Propomos-lhe, e a seu Partido, que façamos das duas candidaturas um elemento de unidade, em torno de uma campanha movimento, que deixe um saldo político no sentido dos objetivos aqui apontados, independente dos resultados matematicamente eleitorais, que certamente serão induzidos pela determinação das oligarquias, através da mídia burguesa, em restringir a disputa a dois candidatos da ordem.

Rio de Janeiro, 11 de abril de 2010.

Ivan Pinheiro

Secretário Geral do PCB

O Partido Humanista Internacional

O Partido Humanista rejeita a violação dos direitos humanos, o uso da violência como meio de resolução de conflitos e à concentração de poder.


Denuncia a corrida armamentista e a destruição ambiental. Assinala a violência econômica como causa de sofrimento do povo.

Denuncia a violência que se exerce contra a mulher, jovens e outros grupos discriminados.

Rejeita todas as formas de violência física, econômica, racial, religiosa, sexual, psicológica e moral e aspira a uma Nação Humana Universal, que irá convergir criativamente para a diversidade humana.

O Partido Humanista é mais que um partido. Trabalha pela transformação pessoal e social. É a voz daqueles que se rebelam contra o sofrimento e o absurdo, dando sentido à vida humana e afirmando a sua liberdade para além de qualquer limite aparente.

O Partido Humanista se estrutura em uma organização federativa mundial, que lhe permite articular posições e campanhas em escala global, mantendo a autonomia e a criatividade nos diversos níveis de ação até alcançar a base social, onde encontra raízes.